Como já aprendemos o principio de funcionamento da programação orientada a objetos, vamos um pouco adiante. Este artigo irá guiá-lo através do caminho necessário ao entendimento de variáveis, comentários, operadores primitivos, incremento e decremento e strings usadas no Java.
variáveis
São responsáveis por guardar as características dos objetos, como vimos no caso dos veículos, essas características podem ser as mais diversas como a altura e a largura, o peso, a velocidade máxima e qualquer outra informação relevante que necessite ser guardada em memória. Existem vários tipos e cada um deles conta com uma utilidade, pontos fortes e pontos fracos.
Como o Java é uma linguagem de tipo estático, ou seja, cada variável e cada expressão tem um tipo que é conhecido em tempo de compilação, e isso permite que o código seja compilado no computador do usuário pelo runtime do Java. Para que não ocorram problemas na casa do usuário o Java opta por manter uma linguagem fortemente tipada, porque os tipos limitam os valores que uma variável pode conter ou que uma expressão pode produzir, limitam as operações suportadas nesses valores e determinam o significado das operações. A forte tipagem estática ajuda a detectar erros em tempo de compilação e isso ajuda muito na estabilidade dos programas.
Os tipos da linguagem de programação Java são divididos em duas categorias: tipos primitivos e tipos de referência. Os tipos primitivos são o tipo booleano e os tipos numéricos. Os tipos numéricos são os tipos integrais, byte, short, int, long e char, e os tipos de ponto flutuante float e double.
Os tipos de referência são tipos de classe, tipos de interface e tipos de array. Também existe um tipo nulo especial.
Um objeto é uma instância criada dinamicamente de um tipo de classe ou um array criado dinamicamente. Os valores de um tipo de referência são referências a objetos. Todos os objetos, incluindo arrays, suportam os métodos da classe Object. Literais de string são representados por objetos String.
Isso tudo significa que para cada variável, classe, interface, array ou list criada devemos declarar o tipo! Vamos ver quais os tipos disponíveis em uma lista para referência rápida.
boolean: TRUE ou FALSE, consome 1 bit;
byte (é um tipo inteiro): -128 a 127, consome 8 bits;
short (é um tipo inteiro): -32.768 a 32.767, consome 16 bits;
int (é um tipo inteiro): -2.147.483.648 a 2.147.483.647, consome 32 bits;
long (é um tipo inteiro): -9.223.372.036.854.770.000 a 9.223.372.036.854.770.000, consome 64 bits;
float: -1,4024E-37 a 3,40282347E+38, consome 32 bits;
double: -4,94E-307 a 1,79769313486231570E+308, consome 64 bits;
char (inteiros ou letras): 0 a 65535, consome 16 bits;
Os tipos referência (ou não primitivos) podem ser lembrados por suas descrições:
Annotation (anotação): Fornece uma maneira de associar metadados (dados sobre dados) com os elementos de um programa, são usados para acessar bancos de dados, preparar camadas de software como backend e frontend.
Array (matriz): Fornece uma estrutura de dados mono, bi ou multidimensional capaz de guardar dados do mesmo tipo.
Class (classe): É projetada para fornecer suporte a herança, polimorfismo e encapsulação. Usualmente modelam algo do mundo real como mostrado no primeiro artigo desta série, e consiste de uma coleção de dados (as características, ou variáveis) e os métodos que operam sobre estes dados.
Enumeration (Enumerações): Serve como uma coleção de objetos relacionados com uma lista de possíveis escolhas (por exemplo em um menu).
Interface: Fornece um conjunto de rotinas e padrões para acesso a outros pacotes de classes, aplicativos ou plataformas baseadas na Web e é implementada pelas classes Java.
Terceira parte no dia 18/10/2020. Obrigado pela leitura!
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